As seguradoras, em muitos casos, acabam abusando do direito do consumidor. Situações como a exigência de franquias indevidas, utilização de peças de baixa qualidade e reparos superficiais são práticas recorrentes que deixam o consumidor em desvantagem.
Um dos problemas mais graves relatados é o reparo inadequado da longarina do veículo, uma estrutura essencial para a segurança. Quando mal consertada, essa peça pode comprometer a integridade do veículo em caso de acidentes futuros.
Esses problemas podem resultar em veículos que não passam em laudos cautelares ou que perdem valor de mercado devido à má qualidade dos reparos.
Recentemente, um consumidor enfrentou um caso em que o veículo perdeu 40% de seu valor de mercado devido a reparos inadequados feitos pela seguradora. Além de peças de baixa qualidade, a longarina foi reparada de forma inadequada, comprometendo a segurança do veículo e impossibilitando a aprovação em laudos técnicos.
O laudo cautelar identificou problemas graves na estrutura do veículo, como soldas frágeis e desalinhamento, que aumentavam o risco de acidentes. Após uma ação judicial, o consumidor conseguiu uma indenização por danos materiais e morais, além da substituição completa das peças defeituosas e a correção dos reparos estruturais.
Com orientação jurídica adequada, é possível reverter situações abusivas e garantir a devida reparação, inclusive corrigindo danos que comprometem a segurança do veículo.